quinta-feira, 11 de abril de 2013

Capítulo 1°-O Inicio

Era uma vez,uma rua,e nessa rua,havia uma casa,e nessa casa,uma família,A Família ''Beorlegui''.Essa era uma família como todas as outras,uma família 'normal',Lá moravam Elizzabeth,Camilly,Pedro e Luiza.a Senhora Elizzabeth Beorlegui,apesar de possuir uma imensa beleza,era solteira.apos ter ficado viuvá decidiu não arranjar relacionamentos e criar seus três filhos sozinha.Tudo estava bem.Porém,em um certo dia,algo aconteceu,não com essa família,mas algo que influenciou o acontecimento de uma fato que mudaria para sempre a vida de todos que habitavam aquela casa.


       
—Mãe,você acha que isso realmente é um motivo para irmos embora daqui?—Perguntou Luiza.

—Eu não acho,eu tenho certeza.Essa rua está bem violenta recentemente,se fizeram isso com os Félix,podem muito bem fazer conosco! —Respondeu a mãe.

[Os Félix,eram uma família muito respeitada na região de Woushouff.Os mesmo acabaram sendo brutalmente assassinados e tiveram todos os seus pertences furtados.A senhora Martha Altenburg Félix era conhecida por andar pelas ruas exibindo suas jóias reluzentes,que segundo ela,alguns eram presentes que ela recebia de seu marido e os demais eram apenas heranças de família.Todavia,a tal historia despertava duvidas nos moradores mais antigos da região,que relatavam que os pais de Martha eram pobres,e que caso tivessem alguma riqueza em jóias,a mesma seria usada para garantir uma vida digna para os Altenburg.]

—Nossa,mais que drama,Todo lugar é perigoso.E se for assim,nos iremos ter que mudar de casa todo ano!Disse Luiza.

 Ambas ficam em silencio,e após alguns minutos,surge Pedro,o irmão mais jovem de Luiza,que parece ter escultado a conversa de sua mãe com sua irmã,e logo resolve dar o seu palpite sobre o assunto:

 —Dessa vez tenho que concordar com a Luiza,é bem melhor continuar vivendo aqui,eu nasci aqui,cresci aqui,e quero continuar vivendo aqui.

—Cresceu? Faz-me rir,você ainda é uma criança,ou você acha que seus 13 anos significam alguma coisa? (risos) Respondeu Luiza.


—Cala a boca Luiza! -Disse Pedro

Cala a boca vocês dois,seus crianções,parem de me infernizar,se não eu vou embora e deixo vocês dois sozinhos aqui!Disse Elizzabeth com irritação.

 —Mais é isso que nos queremos!—Exclamaram Pedro e Luiza.

—Eu acho que oque vocês estão querendo é acordar a Camilly,falem baixo seus escondalosos!

— Já me acordaram! (Surje Camilly com seu pijama e cara sonolenta) E que historia é essa de ir embora? nos vamos nos mudar?

 —Não! (Disse Pedro e Luiza)

Sim! Disse dona Elizzabeth
—Eu que dou as regras por aqui,e se eu disse que nós vamos nos mudar,é porque nos vamos,goste vocês,ou não.


—Eu gostei da ideia! Uma nova casa,um novo lar.Disse Camilly.

—Que bom que pelo menos alguem por aqui concorda comigo,Olha,eu irei ligar para um imobiliário,e fazer de tudo para conseguir uma casa para nos nos mudarmos amanha mesmo.

—Duvido que até amanha você consiga uma nova casa.—Disse Pedro
Esse tipo de coisa é complicada,leva semanas,meses e até anos!

—Não no nosso caso,esse imobiliário é um grande amigo meu,eu o conheço desde a época do colégio,tenho certeza que quando ele souber o motivo da minha pressa,ele irá me ajudar o mais rápido possível.E chega de conversa,vocês três,vão pra cama agora mesmo que eu já perdi minha paciência,agora eu vou fazer uma ligação e não quero saber de barulhos.Se eu ouvir um 'pio' eu vou sair distribuindo chineladas!

 As crianças saiem da sala,e minutos depois,após perceber que estava totalmente sozinha,a senhora Elizabetth pega o telefone,e começa a fazer sua ligação:

—Alô? Marcos,Como vai? é a Elizzabeth ,e eu preciso urgentemente de um favor seu!

 —Oiii Elizzabeth,que saldades,nos não nos falamos a anos,em que eu posso te ajudar?

Elizzabeth explica a situação para Marcos que logo decide a ajudar

 —Nossa,que historia terrível,você tem toda a razão de querer se mudar.por sorte tenho aqui uma casa perfeita para você,ela é espaçosa,e o dono esta desesperado para vende-la,vou ligar para ele e contar que já achei uma futura proprietaria para o imóvel dele,e amanha mesmo te trago a resposta.

—Marcos,muito,muito obrigada,você não sabe o peso que estou tirando das minhas costas.

—Não a de que,você sabe Beth,que pode sempre contar comigo.Até amanha.

—Até amanha! -Disse Elizzabeth

Ambos desligam o telefone e Elizzabeth começa a pensar: